quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Crítica: O Dia Em Que a Terra Parou


Um dos filmes mais esperados desse começo de ano, decepciona com efeitos fracos e roteiro nada inovador.

por Fernando

O Dia Em Que a Terra Parou se trata de uma refilmagem do filme de mesmo nome de 1951 e conta a história de Helen Benson (Jennifer Connely), uma cientista que é enviada para trabalhar juntamente com uma equipe de especialistas em um caso aterrorizante, onde um objeto de grande dimensão e com grande velocidade está prestes a invadir a Terra, entretanto, os planos de destruíção desse objeto não funcionam, e uma esfera gigantesca pousa em Nova York (é claro neh? num poderia ser em outro lugar!!), dessa esfera surge um alienígena e que leva um tiro logo na chegada. Ele é tratado e logo os especialistas percebem que por baixo de uma casca nojenta existe um ser com corpo de homem e logo depois percebem que ele fala a língua deles, era um tipo de vida muito avançada!!

Seu nome é Klaatu e veio para a Terra com um objetivo, conversar com os representantes do planeta e alertar que estamos correndo perigo, a Terra por muitos anos foi se destruindo pelas ações do próprio homem e agora chegou no limite e essa situação precisa urgentemente ser revertida. Porém, por uma questão burocrática e quase impossível de acontecer, o pessoal do governo não permite que esse ser estranho e com caráter misterioso conclua seu objetivo. Até que Helen percebe que seu plano tem fundamento e que ele precisa colocá-lo em prática. Klaatu foge e com a ajuda da bela cientista ele tenta concluir o que deseja, ao mesmo tempo que se depara com a vida dela, que além de uma cientista, é uma mulher com problemas, como todos os outros, perdeu o marido e cuida de seu enteado Jacob, um garoto esperto que desconfia o tempo todo do alienígena e não deposita nenhuma confiança e afeto em sua madrasta. O que Helen não esperava é que o plano de Klaatu é bem mais complexo e para salvar a Terra só há uma saída, exterminar toda a população. Agora, ela terá a difícil missão de converser ele a mudar de opinião e não seguir mais com esse plano, já que a vida de todos pode acabar em questão de segundos, a fazer com que ele perceba de que vale a pena deixar os humanos viverem, aliás todos podem mudar.

Essa história pode até ter dado certo no passado, mas essa refilmagem foi com certeza desnecessária. Não há motivo para refazer uma história como esta, com este moralismo que vimos em tantos filmes ultimamente. Até poderia dar certo, mas o diretor e o roteira falha e derrapa feio. No começo houve até um pouco de tansão, mas logo quando a esfera chega, logo percebemos de se trata de um filme que tem tudo para dar errado.

Nos trailers do filme, vimos cenas interessantes do exterminio e personagens correndo com muita tensão. Propaganda mal feita, o filme foi vendido como sendo um grande bluckbuster, com grandes efeitos especiais. Com essas espectativas, o público se decepciona e muito, os efeitos especiais são poucos e foram mostrados nos trailers, ou seja, nada de surpresa, e chegam a ser medíocres, muito computador e pouco fundamento.

A única coisa que me prendeu, na verdade, foi ter Jennifer Connelly e Keanu Reeves protagonizando o filme. Entretanto, não fizeram nada de inovador, fizeram o que era de se esperar. Connely ainda sim se destacou um pouco mais com alguns diálogos mais interessantes que Keanu Reeves que estava um pouco robótico no filme. Kathy Bates que faz uma participação como representante do presidente dos Estados Unidos é insuportável, está completamente deslocada, não se encaixa em nunhma cena que está presente. Jaden Smith, interpreta Jacob, não faz nada de mais também, só está no filme para colocar algum conflito na vida da personagem de Jennifer Connely.
Resumindo, não espere nada desse filme, é decepcionante.

Nota: 4

Um comentário:

  1. É...e pensar que eu ia perder o meu tempo com esse filme...agora mesmo é que eu quero assistir Benjamin Button...
    Bom...eu vi o seu comentário no Marcas da Violência...gostei viu...comente mais vezes!!!
    Então...eu até gosto do William Hurt..mas a Maria Bello não me desce...e esse não é o primeiro filme dela que eu vejo... assisti escuridão..péssimo filme de "terror" com ela e Sean Bean..vi A Múmia : A Tumba do Imperador Dragão achei ridículo com que ela fez com a Eve ( saudades de Rachel Weisz ) e Marcas da Violência que até que eu tava gostando mas como disse o final foi decepcionante...

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